O Carnaval de Torres Vedras é finalista regional do concurso 7 Maravilhas da Cultura Popular. O entrudo torriense, candidato na categoria “Festas e Feiras”, integra uma lista de sete finalistas do Distrito de Lisboa.
A seleção do vencedor por distrito será realizada através de votação do público, que decorre até 12 de agosto. Por isso, os foliões que queiram ver o “Carnaval mais português de Portugal” passar à próxima fase devem votar através do número 760 207 827 (custo da chamada 0,60€ + IVA).
No dia 12 de agosto, entre as 10h00 e as 17h30, os sete finalistas do Distrito de Lisboa vão estar representados num programa da RTP1, transmitido a partir da Lourinhã, no qual vai ser dado a conhecer cada um dos patrimónios a concurso.
A cantora e compositora, Susana Félix, é madrinha da candidatura torriense. A artista torriense, amante da festa da sua terra, lançou, em 2018, em parceria com dois reconhecidos músicos brasileiros, a música “Samba da Matrafona”, um tema que homenageia os torrienses, o Carnaval de Torres de Vedras e a Matrafona.
O Carnaval de Torres Vedras é um evento quase secular, tendo a sua origem em 1923. Fiel às suas tradições, tem nos Reis, Matrafonas, Carros Alegóricos, Cabeçudos, Cocotes e Boneco do Entrudo os seus principais símbolos. O evento conta com uma enorme participação de raiz popular, desde as associações carnavalescas, os grupos de mascarados, os carros espontâneos, a comunidade escolar e o próprio público.
Caracterizado pela sátira política, social e desportiva, o Carnaval de Torres Vedras realiza-se durante seis dias, com corsos diurnos e noturnos e animação musical em vários pontos da Cidade. Atualmente, o evento reúne cerca de meio milhão de visitantes, vindos de todo o país e também do estrangeiro, que, durante seis dias, fazem parte dos festejos, neste que é um carnaval que convida à participação espontânea de todos.
Recorde-se que o concurso 7 Maravilhas da Cultura Popular, da responsabilidade da empresa EIPWU, elege o “património cultural material e imaterial de Portugal, elevando a nossa cultura popular a um patamar de causa pública”, com objetivo de “evidenciar a vivência e reconhecimento desse património e eleger o que de melhor Portugal tem, enfatizando as tradições”.