Pouco passava das onze da manhã quando cerca de 100 crianças e jovens torrienses começaram a marchar nas ruas de Lisboa. Polvos, piratas e princesas, varinas e pescadores, super-heróis e bailarinas rumaram à capital, abrilhantando a zona em que se insere a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE).
Da Escola Padre Vítor Melícias foi o Grupo Ribombar, levando a tradicional batida que faz dançar jovens e menos jovens durante a "festa grande" torriense. Estavam, assim, reunidas as condições para inaugurar a exposição dedicada ao Corso Escolar de Torres Vedras, que se encontra até 19 de fevereiro na sede daquela Direção.
O momento contou com a presença de Laura Rodrigues, vereadora da Educação da Câmara Municipal de Torres Vedras, António Proença, chefe de equipa multidisciplinar de apoio pedagógico da DGEstE, e de Eugénia Correia, representante da DGEstE no conselho municipal de Torres Vedras, que se juntaram às crianças e jovens que representaram o ensino pré-escolar, 1º e 2º ciclo torrienses.
A mostra, que apresenta fotografias e fatos de Carnaval utilizados em anos anteriores, reflete o trabalho dos estabelecimentos de ensino do concelho na preparação e participação neste momento forte do Carnaval de Torres Vedras. Alguns dos materiais foram mesmo cedidos pelos agrupamentos de escolas Madeira Torres, Henriques Nogueira, São Gonçalo e Vítor Melícias.
O objetivo passa por mostrar aquilo de que Torres Vedras será palco já esta sexta-feira, quando o Corso Escolar que dá o "pontapé de saída" à programação do Carnaval torriense se compor com os cerca de 6900 alunos do concelho que lhe darão forma.
Um processo que contribui para a formação de públicos e para a generalização do espírito do Carnaval "mais português de Portugal" junto da comunidade educativa local.